segunda-feira, 12 de março de 2012

câncer , como se previnir e como trata-lo .


O que é o câncer?


Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.


A palavra câncer tem origem no latim, cujo significado é caranguejo. Tem esse nome, pois as células doentes atacam e se infiltram nas células sadias como se fossem os tentáculos de um caranguejo.                                                                                                                                                                   


Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.


Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.


Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).




O que causa o câncer?


As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.


De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.

O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais freqüente nesses indivíduos.Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.
O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.


Fatores de risco de natureza ambiental


Os fatores de risco de câncer podem ser encontrados no meio ambiente ou podem ser herdados. A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida).


As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os 'hábitos' e o 'estilo de vida' adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer.


Tabagismo 
Hábitos Alimentares 
Alcoolismo 
Medicamentos 
Fatores Ocupacionais 
Radiação solar


Hereditariedade
São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. Um exemplo são os indivíduos portadores de retinoblastoma que, em 10% dos casos, apresentam história familiar deste tumor.


Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar, embora não se possa afastar a hipótese de exposição dos membros da família a uma causa comum. Determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o sarcoma de Ewing é muito raro em negros.




Como surge o câncer?


As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula.


Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas


Esta doença tem um período de evolução duradouro, podendo, muitas vezes, levar anos para evoluir até ser descoberta. Atualmente, foram identificados mais de cem tipos desta doença, sendo que a maioria tem cura (benignos), desde que identificados num estágio inicial e tratados de forma correta


Como os tumores nascem


Os tumores aparecem no organismo quando as células começam a crescer de uma forma descontrolada, em função de um problema nos genes. A causa dessa mutação pode ter três origens : genes que provocam alterações na seqüência do DNA; radiações que quebram os cromossomos e alguns vírus que introduzem nas células DNAs estranhos. Na maioria das situações, as células sadias do organismo impedem que estes DNAs passem adiante as informações.


O tumor desenvolve um conjunto de rede de vasos sanguíneo para se manter. Através da corrente sanguínea ou linfática, as células malignas chegam em outros órgãos, desenvolvendo a doença nestas regiões. Esse processo de irradiação da doença é conhecido como metástase.


Esta doença é tão perigosa, pois possui capacidade eficiente de reprodução dentro das células e também porque se reproduz e coloniza facilmente áreas reservadas a outras células.


Principais causas


Existem vários fatores que favorecem o desenvolvimento do câncer. Podemos citar como principais : predisposição genética (casos na família), hábitos alimentares, estilo de vida e condições ambientais. Todos estes fatores aumentam o risco de uma pessoa desenvolver a doença.


Cãncer nos pulmões, na boca e na laringe são as principais doenças causadas pelo cigarro. Bebida alcoólica em excesso pode provocar, com o tempo, o aparecimento de câncer na boca. Sol em excesso pode afetar as células e cresce o risco do desenvolvimento desta doença na pele. O câncer de mama tem origens nos distúrbios hormonais e é mais comum nas mulheres. A leucemia (câncer no sangue) é desencadeado pela exposição à radiações.


Determinadas infecções podem desencadear o surgimento de tumores no estômago e no fígado. A vida estressante, a alimentação inadequada (rica em gorduras, conservantes e pobre em fibras) também estão relacionados a alguns tipos de câncer.


Tratamento


O melhor tratamento ainda é aquele que visa evitar o surgimento da doença. Para tanto, os especialistas aconselham as pessoas a ter uma vida saudável: alimentação natural e rica em fibras, evitar o fumo e o álcool, ter uma vida tranqüila, fugindo do estresse, usar protetores ou bloqueadores solares e fazer exames de rotina para detectar o início da doença.


Atualmente, a medicina dispõe da radioterapia e de cirurgias para combater a doença. Quando se faz necessário a retirada do tumor, a cirurgia é o procedimento mais adequado. Já a radiação é utilizada para matar as células cancerígenas. Porém, este segundo procedimento tem efeitos colaterais como, por exemplo, queimaduras na pele provocada pela passagem da radiação.


A quimioterapia é um procedimento que visa, através da administração de drogas, impedir a reprodução das células cancerígenas, levando-as à morte. Esse procedimento também tem efeitos colaterais como, por exemplo, a queda de cabelos.


Nos casos de câncer de mama e de próstata é usada a hormonoterapia, pois estes tipos de tumores são sensíveis à ação de determinados hormônios.


Você sabia?


- O dia 8 de abril é considerado o Dia Mundial de Combate ao câncer.


- O dia 27 de novembro é considerado o Dia Nacional de Combate ao câncer.


Sobre Câncer e Oncologia


O diagnóstico de câncer é sempre traumático. Muitas pessoas têm medo de fazer exames, justamente pelo temor do resultado. O termo "tumor maligno" está freqüentemente associado a uma condenação de morte. Mesmo os médicos não oncologistas apresentam dificuldade em lidar com pacientes oncológicos.


Mas hoje a idéia é trocar o desespero pela busca de informações. Quanto mais uma pessoa doente está informada, melhores decisões ela pode tomar. E tem mais chance de ter bons resultados aquele que tem opiniões bem fundamentadas para discussão com seu médico.


A internet é um campo vasto de informações. Algumas boas, outras nem tanto. É importante avaliar a credibilidade científica da informação e nem sempre acreditar em tudo o que está escrito. São mais confiáveis os sites mantidos por médicos ou por instituições de saúde. Este site tem como meta informar o máximo possível de pessoas sobre o câncer, seus tratamentos, suas causas. Tudo em busca de uma vida melhor, e mais saudável.  pois isso tambem é beleza  encantada 








quinta-feira, 1 de março de 2012

Flacidez nos seios , como prevenir



                                              
Os efeitos da idade e da falta de preparo muscular acabam deixando grande parte das mulheres insatisfeitas com uma área do corpo em especial: os seios. A flacidez das mamas muitas vezes só passa a ser combatida quando o estado do quadro é moderado ou grave, sendo necessária uma intervenção cirúrgica — operação plástica — para resultados visíveis.

    Iniciar cedo a prevenção à flacidez pode poupar a mulher dos custos e riscos de uma cirurgia. Como qualquer outra musculatura do corpo, os seios necessitam de exercício e fortalecimento constante para manterem a rigidez. Para as mulheres que pretendem engravidar, a atenção deve ser redobrada, já que a flacidez das mamas é uma conseqüência da própria gestação e não diretamente do ato de amamentar o bebê (leia texto nesta página).
  
“A flacidez é o estado de ausência de tônus muscular. Em estética, é uma seqüela de vários episódios ocorridos, como por exemplo a inatividade física e o emagrecimento demasiado”, explica a fisioterapeuta Camila Mardegan Vieira, de Santa Cruz do Rio Pardo. Na gravidez, essas duas condições costumam ser constantes. Durante a gestação, o corpo da mulher passa por várias mudanças e uma delas é o aumento do volume das glândulas mamárias.

O ideal, segundo a fisioterapeuta, é iniciar um trabalho preventivo antes mesmo da gestação, com fortalecimento da musculatura peitoral por meio de exercícios. Alguns podem ser feitos em academias e outros, até mesmo em casa. 
Outro método de fortalecimento muscular é com o uso de corrente de média freqüência, como por exemplo a corrente russa — desde que haja o acompanhamento de um fisioterapeuta dermato-funcional.

Após o início da gestação, o fortalecimento da musculatura pode continuar sendo feito com os exercícios localizados, em casa. O uso de sutiãs adequados também é importante. “A gestante deve procurar um sutiã de base alargada e que sustente bem as mamas”, afirma Camila. A aplicação de argila verde é outra medida que pode amenizar o quadro. “Ela é tensora, estimula o tônus muscular e a aplicação não é complicada”, explica a fisioterapeuta.
Como medida preventiva, a gestante ainda pode evitar o ganho exagerado de peso durante a gravidez. “O ganho excessivo de peso, além de agravar o problema, causa o aparecimento de estrias nos seios”, alerta.

Nessa fase, porém, a gestante deve ser orientada pelo médico responsável pelo pré-natal sobre os procedimentos que pode realizar. “Depois de iniciada a gestação é mais difícil. Uma paciente gestante não pode fazer tudo. Cada caso é um caso e a orientação do médico se torna indispensável”, diz a fisioterapeuta.
  

          Ato de amamentar não é a causa do problema 

Embora no conceito popular o ato de amamentar seja considerado o principal causador da flacidez dos seios, o problema está muito mais ligado ao ganho de volume das mamas durante a gestação. 

A fisioterapeuta Camila Mardegan Vieira, de Santa Cruz do Rio Pardo, salienta que a flacidez das mamas deve-se ao aumento e à redução dos seios durante e após o período da gestação. “Nos últimos meses da gestação o ganho de volume é visível porque as glândulas mamárias estão preparadas para produzir”, explica. Esse aumento ocorre mesmo quando a gestante não amamenta. Após a fase de amamentação do bebê — ou o parto, caso não seja possível realizar o aleitamento — o natural é que as mamas voltem ao volume normal. Esse “efeito sanfona” localizado já é suficiente para causar o surgimento da flacidez em musculaturas não preparadas.

Para quem está amamentando, uma dica importante é observar a postura durante o ato. A postura correta, com o corpo ereto, é importante para o bebê e também ajuda a combater o problema da flacidez. A fisioterapeuta salienta que atualmente existem diversos recursos para prevenir e combater a flacidez dos seios, de forma que a mulher não deve abrir mão da amamentação devido a preocupações com a estética. “O leite materno é o principal alimento do bebê durante os primeiros meses de vida e muito importante para sua saúde dele”, ressalta.
Nos casos menos graves, de flacidez de pele leve, o fortalecimento muscular com corrente russa e microcorrentes apresenta bons resultados, assim como a continuação do uso da argila verde e dos exercícios em casa e na academia.

Já nos casos mais graves ou até mesmo moderados, a correção do problema deve ser feita com intervenção cirúrgica para que os resultados sejam visíveis. Em qualquer caso, uma dica importante é manter a postura ereta. Isso eleva as mamas e o problema fica menos visível.